Escala 6×1: A PEC da Erika Hilton que pode mudar a rotina de trabalho no Brasil

Sabe aquela escala de trabalho onde você trabalha 6 dias e tem apenas 1 dia de folga? Pois é, tem muita gente insatisfeita com isso e uma proposta para mudar essa realidade está bombando nas redes sociais. A deputada Erika Hilton, do PSOL-SP, está liderando uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que quer dar um fim à famosa escala 6×1. A ideia é dar ao trabalhador mais descanso, sem a pressão de trabalhar tantos dias seguidos.

Até agora, a PEC já tem 71 assinaturas, mas para seguir adiante na Câmara dos Deputados, precisa de 171. Então, ainda falta um bocado para virar realidade, mas o movimento está ganhando apoio. Aliás, 1,3 milhão de pessoas já assinaram uma petição para apoiar a proposta! A coisa está esquentando e, com certeza, é um tema que muita gente tem se interessado.

O que a PEC propõe?

A proposta quer mudar regras que existem desde 1943, quando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi criada lá no Governo Getúlio Vargas. Na CLT, está dito que a jornada de trabalho não pode passar de 8 horas por dia e 44 horas por semana, o que já é um avanço. Mas, na prática, isso permitiu a famosa escala 6×1: o trabalhador trabalha 6 dias seguidos e tem apenas 1 dia de descanso no final. E isso nunca foi mexido, mesmo com as reformas que aconteceram na CLT ao longo dos anos.

A PEC de Erika Hilton vem para mudar isso, acabando com a escala 6×1 e tentando melhorar a qualidade de vida do trabalhador, que, segundo ela, acaba sofrendo com a saúde mental por causa dessa sobrecarga. A ideia é que o trabalhador tenha mais tempo para descansar e cuidar de si, sem ficar preso nesse esquema de trabalhar quase todos os dias da semana.

A deputada comentou que outros países mais desenvolvidos já deram esse passo e que é hora do Brasil também repensar essa lógica de trabalho. Ela ainda não define exatamente qual seria a melhor nova escala — poderia ser 4×2 ou 4×1, por exemplo — mas o importante é dar voz aos trabalhadores e fazer com que o tema seja debatido.

E aí, o que você acha?

Será que esse tipo de mudança vai realmente melhorar a vida dos trabalhadores ou só vai gerar mais complicação para as empresas? O que você acha dessa proposta?