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Como gigantes do setor de energia estão mudando o jogo no mercado livre

Como gigantes do setor de energia estão mudando o jogo no mercado livre

Gabriel-Mann-EBE--683x1024 Como gigantes do setor de energia estão mudando o jogo no mercado livre

Imagina você comprando energia como se fosse um plano de celular. Parece doido, né? Mas é mais ou menos isso que está acontecendo com as grandes empresas de energia. Antes, elas só lidavam com “peixes grandes” e contratos enormes. Agora, com o mercado livre de energia ficando mais acessível, o jogo virou, e elas precisam fechar negócios com empresas menores também.

Segundo Gabriel Mann, diretor de comercialização da Engie Brasil Energia (EBE), o cenário mudou. Agora, em vez de resolver tudo online ou por e-mail, o cliente quer um papo sério, frente a frente. Afinal, para uma grande empresa de energia, um contrato de R$ 300 mil pode ser pequeno, mas para o cliente que tá fechando o negócio, é quase como financiar uma casa. Faz todo sentido querer entender com quem está lidando, né?

A EBE, que já tem experiência com esse mercado na Europa e nos EUA, viu que no Brasil não seria diferente. Eles se prepararam desde 2018, achando que a galera ia preferir migrar para o mercado livre via canais digitais. Mas, na prática, o que rolou? Todo mundo queria conversa ao vivo. Resultado: a EBE precisou firmar parcerias com empresas menores — tipo corretoras de seguros e prestadores de serviços — para dar conta dessa demanda. E hoje, 95% das vendas novas vêm desses parceiros!

E o papo digital? Continua firme, mas com outro foco: facilitar a migração dos clientes e dar suporte para quem já manja mais do mercado livre. É aquele cliente que já tá acostumado, sabe? Ele só quer resolver coisas menores de forma prática.

E o mercado ainda promete mais mudanças. Em breve, consumidores residenciais também poderão entrar nesse esquema do mercado livre. Mas calma que ainda tem muito detalhe para ser acertado, como regras e maneiras de simplificar a vida de quem quiser migrar.

No fim, a ideia é que tanto os “peixes grandes” quanto os menores saiam ganhando. Gabriel Mann explicou que, para os novatos, há opções de contratos padronizados que oferecem economia garantida e menos exposição ao risco. Basicamente, é tipo pegar uma promoção que te garante um desconto em relação à tarifa normal, mas sem surpresas indesejadas.

Como o mercado livre de energia tá dando uma força para novos projetos

Sabe quando você troca de operadora de celular pra pegar um plano melhor? O mercado livre de energia tem um esquema parecido, mas com contratos que ajudam a trazer novos projetos de geração de energia. Quem contou isso foi Gabriel Mann, diretor de comercialização da Engie Brasil Energia (EBE). Basicamente, eles renovam os contratos constantemente, o que dá aquele empurrãozinho para a empresa investir em novos projetos.

Esses contratos duram entre quatro e cinco anos. Então, é tipo ter um aluguel renovado por períodos mais longos. Isso ajuda a manter a casa em ordem e ainda permite negociar com mais flexibilidade. Segundo Mann, esse vai-e-vem de contratos é o que dá à empresa mais liberdade pra fechar negócios de diferentes tipos, dependendo da oferta de energia disponível no momento. É como se você tivesse opções para adaptar o cardápio do mês conforme os ingredientes do mercado.

Outra coisa interessante que Mann destacou é que, diferente do mercado regulado (onde tudo é mais amarrado com contratos longos), o mercado livre oferece um jogo de cintura que facilita fazer novos acordos. Para quem trabalha com energia, isso significa mais oportunidades e menos amarrações.

Abertura do mercado para clientes de baixa tensão: como facilitar a vida?

Vamos lá, quando falamos de mercado livre para energia, logo a ideia de mais liberdade e opções aparece. Só que, na prática, o caminho não é tão simples assim pra quem tá no grupo dos consumidores de baixa tensão — tipo a galera comum, como eu e você, que usa energia em casa ou pequenas empresas. Gabriel Mann, diretor da Engie Brasil Energia, comentou que o importante agora é simplificar essa transição. Ninguém quer passar por um monte de burocracia ou pular obstáculos como numa corrida de barreiras só pra conseguir mudar de sistema, né?

O problema é que, segundo ele, ainda tem muita distribuidora jogando no “modo difícil”, criando obstáculos para concorrentes. Pense naquelas regras chatas que exigem ajustes nos medidores pra você poder entrar no mercado livre. Parece pequeno, mas é uma baita dor de cabeça.

E tem mais. Mann acredita que garantir segurança nas transações exige estabelecer regras como o tal “aporte de margem”. O que é isso? Basicamente, as comercializadoras precisam mostrar que conseguem honrar os contratos que fecham. É tipo um teste de responsabilidade financeira: “vai com o que você consegue pagar”. Tudo para manter a competição saudável e evitar grandes sustos.

Ah, e outra coisa: os subsídios no setor de energia elétrica aqui no Brasil precisam ser revistos. Segundo Mann, do jeito que estão, acabam distorcendo o mercado. É como dar vantagem pra um lado só, e aí ninguém ganha.

E você, o que acha? Será que simplificar o mercado vai ser a chave pra uma energia mais acessível e menos burocrática, ou ainda tem muito chão pela frente?

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