Brava (BRAV3): Potencial de Alta e Dividendos Até 2025 – O Que Esperar?

Vamos falar da Brava (BRAV3)? Desde que estreou na bolsa em setembro, a ação ainda não “decolou”. Os resultados do terceiro trimestre não foram exatamente animadores – ficaram abaixo do esperado. Mesmo assim, o mercado decidiu dar uma chance, e as ações da Brava subiram 6,60% na última quinta-feira, fechando em R$ 16,65. Parece uma montanha-russa, né? Mas tem mais por trás disso.
O Bradesco resolveu revisitar os números e, em um relatório, ajustou o preço-alvo da ação. Eles cortaram em 20%, levando de R$ 40 para R$ 32. Pode parecer um balde de água fria, mas mesmo assim, isso ainda significa um potencial de alta de 92% em relação ao último fechamento. É o famoso “ainda tem fôlego”, e por isso, o Bradesco BBI mantém a recomendação de compra.
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Por que a Brava está no radar?
Segundo os analistas, a empresa tem potencial para se tornar uma “tese de retorno total” – ou seja, gerar lucros sólidos e pagar bons dividendos. O Bradesco espera que os dividendos sejam de 12% em 2025 e cheguem a 13% em 2026. Para quem está de olho em rendimento, isso soa bem promissor, não acha?
Os desafios do último trimestre
Mas nem tudo são flores. Vamos dar uma olhada no trimestre complicado da Brava. O Ebtda (um indicador de resultado) caiu para R$ 727 milhões. Isso representa uma queda de 29% no trimestre, embora tenha subido 8% no ano. Ainda assim, ficou 3% abaixo do que o Bradesco esperava e 6% abaixo do consenso geral do mercado. Dá para entender o porquê da cautela.
E o que causou essa queda? Aqui estão os principais fatores:
- Redução de produção: Houve uma queda de 13% devido à interrupção no campo de Papa-Terra e menor produção em Atlanta por conta da desconexão de poços na FPSO Petrojarl e uma reconexão gradual da FPSO Atlanta (ainda sem produção).
- Queda nos preços de petróleo e gás natural: Os preços do Brent em baixa resultaram em uma queda de 2% para o petróleo e 7% para o gás natural.
- Tarifas relacionadas à fusão 3R/ENAT: Isso pesou em R$ 210 milhões. Quem disse que fusão é fácil, né?
O que esperar daqui para frente?
A Brava vai diminuir suas expectativas de produção, mas também reduzir os investimentos. Para 2024, a previsão de produção foi ajustada de 71 mil barris por dia (kbpd) para 59 kbpd, principalmente por conta da interrupção em Papa-Terra e um crescimento mais gradual da FPSO Atlanta. Em 2025, a estimativa passou de 118 kbpd para 95 kbpd.
Com isso, as projeções de Ebtda caíram, em média, 23% para o período de 2024 a 2026. Mas é importante destacar que houve uma redução média de 23% também nas estimativas de capex (os investimentos necessários).
Os analistas ressaltam que essas mudanças ainda são um “esforço inicial” para ajustar os modelos. Uma revisão mais detalhada deve vir com o próximo Relatório de Certificação, o que pode trazer novas projeções e dar mais clareza sobre o futuro da Brava.
Agora me conta, você acha que a Brava pode ser um caso de retorno promissor ou prefere esperar para ver como ela se ajusta aos desafios?
Matéria original retirada do site MoneyTimes.
Isso não é uma recomendação de compra.
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